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Comunidade em Praia Grande enfrenta crise sanitária há mais de 10 anos; prefeitura ainda planeja medidas

by Redação
abril 4, 2025
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Comunidade em Praia Grande enfrenta crise sanitária há mais de 10 anos; prefeitura ainda planeja medidas - Imagem: Acervo
Comunidade em Praia Grande enfrenta crise sanitária há mais de 10 anos; prefeitura ainda planeja medidas – Imagem: Acervo

Lívia Gennari Publicado em 28/02/2025, às 17:08

Há mais de 10 anos, os moradores da Rua Tereza de Jesus Monteiro Corralo, localizada no bairro Maracanã, na cidade de Praia Grande, vivem em meio ao caos.Uma residência, conhecida por acumular lixo de maneira descontrolada, se tornou um foco de doenças e pragas, colocando em risco a saúde de toda a vizinhança.O cenário, que já deveria ter sido visto como uma emergência sanitária, continua sendo tratado de forma irrelevante pelas autoridades, apesar das inúmeras denúncias feitas à Prefeitura, à Secretaria de Serviços Urbanos (SESURB) e à Secretaria de Saúde Pública (SESAP).A situação é alarmante. Pilhas de lixo se acumulam dentro e fora da residência, exalando um cheiro insuportável e atraindo roedores, insetos e até mesmo cobras.Além disso, os moradores também relatam que os casos de denguena região aumentaram significativamente, reflexo do ambiente propício à proliferação do mosquito Aedes aegypti.“No fundo da casa, tem uma piscina desativada que acumula água parada, sendo um foco de dengue e chikungunya.” – contou Gerson, que reside na mesma rua.

A revolta dos moradores

Diante do descaso, os moradores se uniram para denunciar o problema às autoridades competentes. Foram várias tentativas de contato com os órgãos responsáveis,  incluindo a Prefeitura, a SESURB e a SESAP.Uma das denunciantes que preferiu não se identificar, abriu diversos chamados de denúncias e reclamações através do site da Ouvidoria de Praia Grande. O primeiro registro é de março de 2023, mas a moradora relata que o problema é muito mais antigo.“Já sofro com esse problema há mais de dez anos. Abri diversos protocolos na Prefeitura. Lá tem lixo até o teto da garagem da casa, e também na calçada que fica ao lado da minha residência”, desabafou a vizinha.Átila, outro morador da rua, disse temer deixar os filhos sozinhos em casa por causa dos animais peçonhentos: “Já apareceram duas cobras dentro da minha casa. Liguei para a Zoonoses e fui informado que enquanto houver rato na rua, as serpentes continuarão aparecendo para se alimentar dos roedores. Eu tenho duas crianças e meu maior medo é que elas sejam infectadas por esses animais”, declarou.

Bomba-relógio sanitária

A permanência do problema por tanto tempo pode agravar ainda mais a saúde pública da região. Ambientes insalubres, com acúmulo de lixo, intensificam a incidência de doenças contagiosas por roedores como a leptospirose, além de outras infecções e viroses.O aumento dos casos de dengue também é outro fator extremamente preocupante entre os moradores da rua, que temem um novo surto na região.“Eu já peguei dengue, meus netos também. A situação aqui na rua é de calamidade pública”, relatou Paulo, morador.

Contradição exposta: em 2021, SESAP anunciou rede de apoio a acumuladores

A situação também expõe uma contradição dentro da própria administração municipal. Em novembro de 2021, a Prefeitura de Praia Grande divulgou uma matéria intitulada “Sesap fortalece rede de apoio para atender indivíduos acumuladores”, destacando que o município possuía uma estratégia específica para lidar com casos como este.No entanto, mais de dois anos após esse anúncio, a realidade dos moradores do bairro Maracanã mostra que essas ações não foram suficientes ou sequer efetivamente aplicadas.Inclusive, na matéria veiculada pela Prefeitura, a administração municipal reconhece a Síndrome de Diógenes como um grave transtorno psiquiátrico, caracterizado pelo acúmulo compulsivo de objetos e lixo.A especialista mencionada na publicação ainda apontou que a doença não pode ser tratada apenas com notificações ou ações pontuais de limpeza, mas sim com uma abordagem multidisciplinar, envolvendo assistência social e acompanhamento contínuo.Diante disso, surge a pergunta: por que a rede de apoio anunciada pela Sesap não conseguiu resolver este caso? Se há um protocolo para atender acumuladores, por que a idosa proprietária do imóvel segue vivendo em condições insalubres, colocando em risco sua própria saúde e a de toda a comunidade?A vizinhança que sofre com o descaso público faz um apelo para que a prefeitura e as secretarias envolvidas saiam do discurso e tomem medidas concretas para solucionar o problema de forma definitiva.“Não vejo ninguém vindo ajudar a senhora, que está doente. O problema maior é que essa doença está afetando todos nós vizinhos, está interferindo na vida de todos os moradores da rua”, declarou um morador do bairro.

Ações paliativas não resolvem

Diante do cenário de calamidade, os moradores cobram respostas e, principalmente, ações concretas do poder público. O problema não se resume a um incômodo visual ou ao mau cheiro, mas trata-se de um risco real à saúde de muitas pessoas, incluindo idosos e crianças.Os moradores ouvidos pelo Diário relataram que agentes da Prefeitura já estiveram no local algumas vezes, mas mesmo assim, o transtorno causado pelo acúmulo de lixo persiste.Portanto, a comunidade do Maracanã exige que a prefeitura, a SESURB e a SESAP cumpram seu dever e removam o lixo acumulado, eliminando os focos de pragas e doenças, além de investirem em um cuidado aprofundado com a saúde da senhora acumuladora.A pergunta que fica é: quantas denúncias mais serão necessárias para que a administração pública aja com eficiência? Quantas famílias precisarão adoecer para que o problema seja definitivamente solucionado?

O outro lado

Diante das indagações dos populares, o Diário entrou em contato com a Prefeitura de Praia Grande para obter um posicionamento sobre o caso. Em resposta, a administração municipal informou ter ciência do caso e comunicou que pretende incorporar os órgãos responsáveis para uma ação conjunta.

“A Prefeitura de Praia Grande informa que a proprietária do imóvel já  foi notificada para que realize a limpeza do imóvel e da calçada. Além disso, o Município planeja uma ação integrada entre as Secretarias de Urbanismo, Saúde Pública e Assistência Social para que o caso seja acompanhado e a moradora receba a assistência adequada.”(nota oficial da prefeitura de Praia Grande)

Apesar do posicionamento oficial, os moradores questionam a efetividade das medidas adotadas. “Eles falam que notificaram, que vão fazer alguma coisa, mas o problema está aqui há mais de 10 anos! Enquanto isso, seguimos convivendo com lixo, pragas e doenças”, reclama um morador que não quis se identificar.A comunidade aguarda que, desta vez, as promessas realmente sejam concretizadas em ações eficazes. Até lá, a insegurança e a insalubridade continuam sendo parte da rotina dos moradores do Balneário Maracanã.O Diário seguirá acompanhando o caso para apurar se as medidas anunciadas pela Prefeitura serão, de fato, executadas, para que a comunidade do Maracanã tenha uma solução definitiva para o problema.

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